Sessões tiveram depoimentos de familiares, perito e delegado antes da decisão do Conselho de Sentença
O júri popular que analisou a morte de Isadora Vianna Costa, ocorrida em 8 de maio de 2018, foi concluído nesta sexta-feira (5), no Fórum de Imbituba, após sete anos de tramitação do processo. O réu, Paulo Odilon Xisto Filho, foi condenado pela prática de homicídio qualificado pelo feminicídio a 12 anos de reclusão em regime inicial fechado. A decisão também determinou a perda do cargo público.
O julgamento reuniu 10 familiares de Isadora e 10 de Paulo, além de sete jurados, sete testemunhas da acusação, sete da defesa, cinco advogados de defesa e quatro assistentes da acusação. A sessão foi presidida pela juíza Luísa Silvestri Rinaldi e teve como representantes do Ministério Público os promotores Geovani Tramontin e Patrícia Zanotto. A defesa foi conduzida pelos advogados Aury Lopes Jr. e Ércio Quaresma.
Debates e decisão
Após os debates, iniciados às 17h15 e encerrados por volta das 23h10 de quinta-feira (4), o Conselho de Sentença retornou ao plenário às 00h25 desta sexta-feira (5) para a leitura do resultado. Paulo Odilon Xisto Filho foi condenado a 12 anos de prisão em regime inicial fechado pelo crime de homicídio. A publicação da sentença ocorreu às 00h44.
De acordo com a decisão, a vítima foi agredida com golpes que resultaram em sua morte. O cumprimento da pena foi determinado de forma imediata.
Testemunhos durante o júri
Entre as testemunhas ouvidas, esteve o delegado Juliano Baesso, que atuou na investigação ao lado do delegado Rafael Rampinelli. Ele relatou que recebeu uma ligação do hospital informando sobre a morte de uma jovem com suspeita de agressão e que, ao chegar, encontrou o acusado.
No apartamento, os policiais encontraram medicamentos espalhados, a cama sem lençol e sinais confirmados posteriormente com luminol como manchas de sangue. “O legista apontou que as lesões não poderiam ter sido causadas por drogas ou medicamentos, mas por ação de terceiro”, disse o delegado.
Confira os detalhes do relato dos delegados clicando aqui.
Por Redação RSC
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